Reformados Ultra 66

01-01-2025

Reformar aos 70? Por que não aos 90 (com estilo e um chapéu de palha)?


Ah, a idade da reforma… esse horizonte longínquo que nunca parece chegar, e que agora foi empurrado para os 66 anos e nove meses (com uma piscadela para os 70). Mas quem disse que a reforma tem de ser sinónimo de fim? E se for só o intervalo antes do grande encore? Quem sabe, aos 90, não estaremos todos a trabalhar com bengalas que têm rodas.


Cinco razões para abraçar esta nova era de "reformar sem parar"


1. Trabalho por prazer, não por obrigação

Imaginem só: chegamos aos 70 e Médicos a operar por gosto (e óculos mais grossos), professores a ensinar apenas porque adoram, padeiros que já não têm pressa para sair às 5 da manhã, mas continuam a fazer aquele pão que cheira a infância.

2. Sabedoria a render juros compostos

Quem disse que a idade é um entrave? Aos 70, já sabemos onde estão todas as curvas da estrada. Aos 80, podemos ensinar as novas gerações a não falhar nas mesmas curvas. Por que haveríamos de mandar embora o cirurgião que corta melhor que o melhor chef? 
Ou o advogado que já viu mais contratos que a Netflix? Aos 90, até podemos cobrar um extra pela experiência.

3. Trabalhar menos, aproveitar mais

Continuar a trabalhar não significa sobreviver a maratonas de 40 horas semanais. Aos 70, a palavra de ordem é slow work. Três ou quatro dias por semana, pausas longas para café e a liberdade de tirar férias sem pensar no chefe (porque ele já se reformou). E para os mais audazes: começar do zero numa nova área.
Sempre quis ser artista, chef ou apicultor? Aos 80, o que é que se tem a perder? Só a dentadura, talvez.

4. O segredo da longevidade: não parar nunca (ou quase)

Já diz a ciência: quem se mantém ativo, vive mais. Aos 95, a chave não é trabalhar oito horas diárias, mas continuar a mexer – nem que seja para ajustar os óculos ou reclamar do tempo. Afinal, "quem corre por gosto não cansa"

5. Reformar o conceito de reforma

Por que não abolir o rótulo de "reformado" e trocá-lo por algo mais moderno? "Consultor emérito da vida"? "Ativo por escolha"? "Empreendedor sénior"? 
Com um pouco de criatividade, aos 85 podemos criar slow companies geridas por sábios que já não têm pressa.

Reformar: escolha ou obrigação?

Brincadeiras à parte, a subida da idade da reforma pode ser uma oportunidade para rever o que significa trabalhar. Não é sobre ser forçado a continuar, mas sobre querer continuar porque faz sentido – seja por paixão, por propósito ou só para ter uma desculpa para sair de casa.

E vocês, como veem o futuro do trabalho depois dos 70? Vamos criar uma nova era de "reformados ativos"? Ou acham que, aos 90, merecemos mesmo é ficar no sofá, a comer bolachas e a ver a Anita correr atrás de gatos?


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